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Ousar Abrir – Marina Melo (disco)
Dividido em dois lados, como dois tempos da alma, Ousar Abrir é um trabalho que posiciona Marina Melo como um nome de destaque na Nova Vanguarda Paulista. A artista canta o íntimo, o coletivo e a cidade com lirismo e intensidade. A produção musical é de Luiza Brina, e o disco ainda traz encontros potentes com Otto, Ná Ozzetti, Filarmônica de Pasárgada e mais. Um disco que pulsa no peito.
CAMINHOS SELVAGENS – CATTO (disco)
Depois de 8 anos sem inéditas, CATTO retorna como uma anti-diva rock-star. CAMINHOS SELVAGENS é um disco sombrio, cru, emocionalmente rasgado… Uma poesia de vísceras. Referências ao rock noventista, ao existencialismo e à MPB mais dramática se encontram num trabalho que é ao mesmo tempo íntimo e épico. Um rito de passagem e renascimento.
big buraco – Jadsa (disco)
Em big buraco, Jadsa é ainda mais pop e ainda mais focada na canção popular, mas sem abandonar todo o experimentalismo e o degustar da palavra que só Jadsa sabe fazer. Produzido junto com Antonio Neves em gravações rápidas e viscerais, o disco mistura MPB, samba, neo-soul, hip-hop e muita poesia. Um salto criativo que reafirma sua força como compositora e intérprete.
Movimento Algum – Fernando Motta (disco)
Fernando Motta segue afiado em sua sensibilidade lírica e estética. Movimento Algum é daqueles discos que crescem no silêncio, nas pausas, no olhar para dentro. Com produção de Thiago Klein, o disco apresenta uma geomorfologia mineira com toques de shoegaze, como um Slôw Borges (como diria Bruno Capelas) ou como um indie-come-quieto de Belo Horizonte (como diria Alexandre Matias). Ideal para dias cinzas e pensamentos que não querem calar.
Cores da TV – Clara Bicho (disco)
Clara Bicho entrega um pop alternativo delicioso, maduro e cheio de identidade. Cores da TV é dançante e delicado, com faixas que grudam na cabeça sem perder a poesia. O trabalho tem um ar bedroom pop e também uma camada onírica, em canções que refletem muito sobre a relação com o outro. Você precisa ouvir!
Gambiarra Chic, Pt. 2 – Irmãs de Pau (disco)
Irmãs de Pau chegam de novo com beats potentes, versos afiados e atitude. Gambiarra Chic, Pt. 2 é política de corpo, de pista, de prazer e de presença. Funk, rap, pop e discurso se misturam num trabalho que reafirma a potência da estética como resistência. Tô viciado em BAILE DO RXOTA.
Moreno – A Outra Banda da Lua, Gabriela Viegas (single)
Moreno é poesia sideral em forma de canção. A Outra Banda da Lua convida Gabriela Viegas para uma parceria que flutua entre o psicodélico e o romântico. Tem ecos de Clube da Esquina, guitarras lânguidas e um clima de sonho em dia nublado. Faixa que antecipa com elegância o disco Entre a Terra e o Sol.
RAIO – Tagua Tagua (disco)
Tagua Tagua acerta mais uma vez o ponto entre o groove suave e a introspecção sinestésica. RAIO é solar, sensual e nostálgico na medida. A faixas brilham com sintetizadores envolventes e uma voz que te guia com calma para dentro de si.
Um Mar Para Cada Um – Luedji Luna (disco)
Luedji mergulha fundo na complexidade das emoções com Um Mar Para Cada Um. O disco tem arranjos sofisticados e letras que tocam em camadas sutis do afeto, da maternidade e da ancestralidade. Um trabalho delicado e que te conquista ainda mais a cada play.
Meu Vício – AMANDONA! (single)
Cheia de intensidade, AMANDONA! entrega um desabafo pop com guitarras noventistas e refrão viciante. Meu Vício tem atmosfera ritaleestica e mistura MPB oitentista, blues e rock com lirismo exagerado, do jeitinho que ela sente tudo. Pop que gruda que nem chiclete.